Vitamina D e Exercício Físico: o que você precisa saber

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A prática regular de exercícios físicos e o consumo correto de Vitamina D já são bem populares quando o assunto é promover benefícios gerais para  para o organismo. Nesse artigo, vamos mostrar que além dos benefícios individuais, a união dos dois hábitos pode se tornar sinônimo de saúde e bem estar para além dos padrões normais.

Uma pesquisa pesquisa feita pela Universidade John Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos,  mostrou que os níveis de exercício correspondem positivamente aos níveis de vitamina D numa relação direta, o que significa que quanto mais exercício, maiores os níveis de vitamina D. 



Os cientistas descobriram também que os participantes mais ativos fisicamente e com os maiores níveis de Vitamina D tinham menos risco (32%) de contrair doenças cardiovasculares no futuro.

Fazer exercício físico e ter bons níveis de vitamina D, em conjunto, funcionam como redutores do risco de ataques cardíacos e derrames, segundo uma equipe de investigação da Universidade Johns Hopkins, EUA.

Cálcio, Vitamina D e Exercícios Físicos

Esses três elementos são fundamentais para a saúde óssea. O cálcio mantém a estrutura óssea mais resistente, enquanto que a vitamina D tem a função de absorver esse cálcio do intestino. O exercício físico regular e bem orientado fixa esse mineral no corpo, ajudando a fortalecer os ossos e manter as atividades ósseas normais.

A vitamina D, atua na regulação do sistema imunológico e faz parte do processo de tratamento e prevenção de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e a esclerose múltipla. Alguns estudos apontam que a Vitamina D, responsável por metabolizar o cálcio e o fósforo no nosso organismo, também ajuda no desempenho de quem pratica atividade física, incluindo os atletas profissionais.

Segundo especialistas, a ingestão diária recomendada de Vitamina D para indivíduos de 1 a 70 anos é de 400 UI/dia, e acima de 70 anos é de 600 UI/dia.

A lista de benefícios da Vitamina D é extensa:

Exposição o Sol

Aproximadamente 90% da necessidade diária pode ser adquirida pela exposição diária ao sol,  sintetizada na pele humana pela radiação UV-B, e apenas 10% pela ingestão alimentar. Portanto nunca é demais lembrar que o sol é fundamental para a saúde e o funcionamento do corpo. Através da exposição solar, o organismo obtém a Vitamina D, que melhora a absorção do cálcio, fortalecendo os ossos, ao lado do exercício físico regular e com orientação profissional.

Aproximadamente 90% da necessidade diária de Vitamina D pode ser adquirida pela exposição dao sol

Muita calma nessa hora. Se você é daqueles que sai de casa às 11h da manhã para jogar tênis, fique sabendo que para garantir a ingestão diária de Vitamina D, o Ministério da Saúde recomenda, além de consumir alimentos como leite, fígado e peixe, garantir a exposição solar de quinze a vinte minutos pelo menos três vezes por semana, até às dez da manhã ou após as quatro da tarde, sem protetor solar, pois fatores de proteção acima de 8 já impedem a produção do nutriente pela pele.

Indivíduos com pele mais escura têm capacidade reduzida de sintetizar a vitamina D e por isso devem se expôr ao sol com mais frequência. Por outro lado, pessoas com pele muito clara, que têm maior risco de câncer de pele, devem protetor solar e a exposição ao sol deve ser de apenas três vezes por semana,  e ainda só nos braços. Essa exposição já é suficiente para um aporte adequado de vitamina D.

Segundo especialistas, os indivíduos com maior propensão a desenvolver doenças relacionadas à falta de vitamina D no organismo são os bebês pré-maturos, as crianças e os idosos que não têm uma boa alimentação e não pegam sol com frequência.

Fontes de Vitamina D na Alimentação

Na alimentação diária, podemos obter a Vitamina D em um pequeno grupo de alimentos de origem animal, como leite e seus derivados (queijo, iogurte) e também em alimentos como, óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, fígado, manteiga, peixes como arenque, salmão, cavala e, em menor quantidade, sardinha e atum.

Salmão faz parte do grupo de alimentos que ajudam na obtenção de Vitamina D

Deficiência de vitamina D

A deficiência da Vitamina D no nosso organismo pode causar problemas musculoesqueléticos, como raquitismo, osteoporose, além do aumento de ocorrência de infecções. A falta de vitamina D também está associada ao aumento de risco de ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes e síndrome metabólica, obesidade e câncer.

A deficiência da vitamina não costuma manifestar sintomas em adultos, exceto por uma eventual dor, cansaço ou falta de equilíbrio. Entre os mais relatados estão Diminuição do cálcio e do fósforo no sangue; Fraqueza muscular; Tetania; Moleira aberta após o primeiro ano do bebê; Irritabilidade, inquietação, anorexia e suor excessivo nas crianças; Osteoporose nos idosos; Raquitismo; Osteomalácea e Pernas tortas.

Cuidado com os Suplementos

Assim como outras Vitaminas essenciais, a preocupação é que, em muitos casos, as pessoas fazem uso de suplementos da Vitamina D sem qualquer acompanhamento profissional e orientação médica. 

Os médicos alertam que a dosagem excessiva de vitamina D pode trazer problemas de saúde como hipertensão e insuficiência renal, e recomendam que ela deve ser prescrita apenas em casos de deficiência do nutriente. 

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